sábado, 9 de abril de 2011

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

Segundo NBR 17999 segurança da informação é proteger a informação de vários tipos de ameaça para garantir a continuidade do negócio, minimizar o risco ao negócio, maximizar o retorno sobre os investimentos e as oportunidades do negócio.
Em outras palavrar existem três são os princípios da segurança da informação:
- confidencialidade: visa manter informações sigilosas longe de pessoas não autorizadas

para terem acesso a elas. Toda informação deve ser protegida de acordo com o grau de
sigilo de seu conteúdo;

- integridade: visa proteger a informação de modificações não autorizadas, imprevistas ou
não intencionais. Assim, toda informação deve ser mantida na mesma condição em que foi
disponibilizada pelo seu proprietário; e

- disponibilidade: toda informação gerada ou adquirida deve estar disponível aos seus
usuários no momento em que eles necessitem dela.
 
A preservação destes três três princípios constitui o paradigma básico da segurança da

informação, mas é importante conhecer seus agentes: ameaças, vulnerabilidades, perímetro,
riscos, mecanismos de segurança e responsável pela segurança (security officer).


Ameaças e Vulnerabilidades


O RFC 2828 (2002) define ameaça como sendo um potencial para violação dos controles de
segurança, o qual existe quando se tem uma circunstância, capacidade, ação ou evento que
pode romper a segurança e causar impactos nos negócios. Assim, quanto maior as
lnerabilidades, pontos inseguros não gerenciados, maiores são as chances de uma ameaça
obter sucesso em seu “ataque”, ou seja, maior é o risco ao ativo ou informação.

Perímetro


Geralmente o alvo de qualquer ameaça é a informação, pois a informação é vital para a
organização e hoje seu fluxo está distribuído e compartilhado, ao invés de centralizado. Logo,
para planejar segurança significa avaliar o perímetro da informação e reduzir a vulnerabilidades. Conforme exemplo citado por Sêmola (2003), pense em uma casa. O padrão da maioria das casas é de possuir duas portas, uma de entrada ou social e uma de serviço. Afinalidade das delas é a mesma, servir como dispositivo de controle de acesso físico.
Entretanto, se a porta social três travas e a de serviço uma, elas oferecem níveis de segurança diferentes, e houve um desperdício de investimento na porta social, pois dado o perímetro o nível de segurança de uma organização está diretamente associado à segurança oferecida pela‘porta’ mais fraca.
Assim, deve-se analisar se não está havendo proteção demais em certos pontos ou setores e de menos em outros. O conhecimento do perímetro pode minimizar os riscos.

Riscos

As organizações, independentemente do seu segmento ou do seu tipo, possuem milhares de

variáveis que podem se relacionar de maneira direta ou indireta com os seus níveis de risco.
Risco é a probabilidade de que ameaças explorem as vulnerabilidades e, desta forma,
exponham os ativos, causando impactos maiores ou menores. Tais impactos são limitados por
medidas de segurança que protegem os ativos, diminuindo assim o risco.
Considerando R como sendo a taxa de risco, V as vulnerabilidades, A as ameaças, I os
impactos e M as medidas de segurança; o risco pode ser calculado conforme a equação:
R=VxAxI/M
Observe que a inclusão de medidas de segurança significativa reduz o risco. Por isto a
Análise de Riscos e Vulnerabilidades é uma das etapas mais importantes para a construção
de um sistema de gestão de segurança de informação. Tão importante que o capítulo 4 da
NBR ISO/IEC 17799:2005 trata especificamente sobre análise/avaliação e tratamento de
riscos. Segundo a NBR, as análises/avaliações de risco devem identificar e priorizar os riscos
tendo como base critérios de aceitação dos riscos e dos objetivos da organização.
A tendência atual é a análise de riscos baseada na comparação da existência ou não de
controles de segurança, e não mais com o foco principal somente nas vulnerabilidades, por
causa da ampla aceitação e credibilidade da norma ISO/IEC 17799 no campo da gestão da
segurança da informação. Assim, os responsáveis por segurança não precisam trabalhar nas
vulnerabilidades individualmente, mas sim nos controles propostos pela norma, o que também
qualifica a organização para uma futura certificação.

Mecanismos de Segurança


Os mecanismos de controle de segurança são adquiridos, configurados e implementados com
a finalidade de atingir o nível de risco aceito em levantamento anterior. Geralmente a
atividade de implementação dos mecanismos é realizada pela orientação obtida da Análise de
Riscos ou orientada por normas específicas de segurança como a NBR ISO/IEC 17799:2005.
Além dos mecanismos de controle tecnológico, um mecanismo de segurança humano vem
ganhando espaço e sendo cada vez mais valorizado pelas organizações: é o profissional de
segurança ou o Security Officer. O RFC 2828 (2002) define-o como sendo a pessoa
responsável pela aplicação ou administração da política de segurança aplicada a todo o
sistema.
O Security Officer, em virtude das grandes atribuições e responsabilidades, preferencialmente
deve estar no mesmo nível dos executivos da organização. Algumas habilidades são
fundamentais para este profissional, tais como: possuir perfil tecnológico, saber conduzir
projetos, facilidade de comunicação, habilidade de mobilizar pessoas, e seriedade e credibilidade.

Normas de Segurança da Informação e Norma NBR ISO/IEC 17799:2005
As normas foram criadas para estabelecerem diretrizes e princípios para melhorar a gestão de
segurança nas empresas e organizações (HOLANDA, 2006). Na área de segurança da
informação, duas normas auxiliam o security officer (ROCHA, 2006): as normas BS (British
Standard) 7799 e ISO/IEC 17799. No ano de 2000 a ABNT resolveu aceitar a norma ISO
como padrão brasileiro, surgindo em 2001 a NBR 17799:2001 – Código de Prática para a Gestão da Segurança da Informação.

domingo, 3 de abril de 2011

Normas a seguir para instalação de cftv


Para se instalar os sistemas de cftv deve-se levar em consideração algumas normas para estas questões tais como:

• NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão;


• NBR 5474 - Eletrotécnica e Eletrônicos - conectores elétricos;

• NBR 5471 - Condutores Elétricos;

• Normas Americanas EIA/TIA;

• NBR 14565 – Normas de Cabeamento Estruturado para Rede Interna de Telecomunicações;

• Práticas SEAP - Governo Federal;

NBR 5410


"INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO"
Objetivo
Esta Norma estabelece as condições que as instalações elétricas de baixa tensão devem satisfazer a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
Esta Norma aplica-se principalmente às instalações elétricas de edificação, residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, etc.
Esta Norma aplica-se às instalações elétricas:
A. em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações;
B. reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações análogas;
C. canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias.
D. aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em corrente continua;
E. aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precípitadores eletrostáticos etc.);
F. a toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização;
G. às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos).
NOTA: A aplicação às linhas de sinal concentra-se na prevenção dos riscos decorrentes das influências mútuas entre essas linhas e as demais linhas elétricas da instalação, sobretudo sob os pontos de vista da segurança contra choques elétricos, da segurança contra incêndios e efeitos térmicos prejudiciais e da compatibilidade eletromagnética.
Esta Norma aplica-se às instalações novas e a reformas em instalações existentes.
NOTA: Modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos elétricos, inclusive de sinal, ou substituir equipamentos existentes, não caracterizam necessariamente uma reforma geral da instalação.
Esta Norma não se aplica a:
A. instalações de tração elétrica;
B. instalações elétricas de veículos automotores;
C. instalações elétricas de embarcações e aeronaves;
D. equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em que não comprometam a segurança das instalações;
E. instalações de iluminação pública;
48 - COMISSÃO TRIPARTITE PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO DO SETOR ELETRICO NO ESTADO DE SP
F. redes públicas de distribuição de energia elétrica;
G. instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma considera as conseqüências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações (por exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobretensões);
H. instalações em minas;
I. instalações de cercas eletrificadas.
Os componentes da instalação são considerados apenas no que concerne à sua
seleção e condições de instalação. Isto é igualmente válido para conjuntos em
conformidade com as normas a eles aplicáveis.
A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a outras normas complementares,
aplicáveis as instalações e locais específicos.
NOTA: São exemplos de normas complementares a esta Norma as ABNT NBR 13534,
ABNT NBR 13570 e ABNT NBR 5418.
A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos
públicos aos quais a instalação deva satisfazer.
As instalações elétricas cobertas por esta Norma estão sujeitas também, naquilo
que for pertinente, às normas para fornecimento de energia estabelecida pelas
autoridades reguladoras e pelas empresas distribuidoras de eletricidade.

NBR 5474


Eletrotécnica e eletrônica - Conector elétrico

1 Objetivo


Esta Norma define termos relacionados com conectores elétricos, de qualquer tipo, destinados a fazer ligações elétricas de condutores.

2 Documento complementar

NBR 5456 - Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral - Terminologia

3 Generalidades
3.1 Os termos gerais de eletricidade e tecnologia elétrica, utilizados nesta Norma, são definidos na NBR 5456.
3.2 Na utilização desta Norma, deve ser entendido que cada termo é definido de acordo com o campo de aplicação delimitado pelo objetivo da Norma.

4 Definições

4.1 Condutor de derivação

Condutor elétrico ligado a um condutor-tronco.

4.2 Condutor-tronco


Condutor elétrico contínuo do qual outros condutores podem ser derivados.

4.3 Conector

Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e conduzindo corrente elétrica.

4.4 Conector de adaptação

Conector que permite a ligação elétrica entre condutores ou conectores, quando, por razões mecânicas, eles não podem ser ligados diretamente entre si.

4.5 Conector em ângulo

Conector que liga condutores de eixos não paralelos.
Nota: Este tipo de conector é geralmente designado pela letra que melhor representa o aspecto da ligação. Por exemplo, conector L (T, V, X, Y).

4.6 Conector anticorona

Conector projetado para apresentar efeito corona reduzido.

4.7 Conector de aterramento


1) Conector que liga um ou mais condutores a um eletrodo de aterramento.
2) Conector utilizado em um conjunto de aterramento de linhas ou equipamentos desenergizados, que podem ser acidentalmente energizados.

4.8 Conector de atrito

Conector no qual a força de aperto com o condutor depende da tração exercida por este.

4.9 Conector blindado

Conector que protege os condutores internos contra interferências eletromagnéticas externas e impede que eles propaguem interferências eletromagnéticas para o exterior.

4.10 Conector cabo-tubo

Conector de adaptação que liga a extremidade de um cabo à extremidade de um tubo.

4.11 Conector coaxial

Conector cujas partes condutoras são concêntricas.

4.12 Conector à compressão

Conector que se fixa ao condutor por deformação plástica de ambos, resultante de compressão por ferramenta especial.

4.13 Conector de cruzamento

Conector que liga dois condutores não paralelos, em pontos afastados das extremidades de ambos.

4.14 Conector derivação

Conector que liga um condutor derivação a um condutortronco.

4.15 Conector de emenda

Conector que liga as extremidades de dois condutores de mesma forma e mesma seção transversal.

4.16 Conector de expansão

Conector que proporciona uma ligação flexível entre condutores rígidos, ou entre um condutor rígido e um terminal de equipamento.

4.17 Conector fio-cabo

Conector de adaptação que liga a extremidade de um fio à extremidade de um cabo.

4.18 Conector fixo

Conector que se fixa em uma superfície rígida.

4.19 Conector isolado

Conector envolvido parcial ou totalmente por material isolante.

4.20 Conector L

Ver “Conector em ângulo”.

4.21 Conector livre

Ver “Terminal (de condutor)” (4.36).

4.22 Conector misto

Conector que utiliza modos diferentes de fixação para os condutores.

4.23 Dispositivo multipino

Dispositivo eletromecânico constituído de duas ou mais partes condutoras montadas em uma base isolante.
Nota: Este dispositivo é geralmente qualificado de acordo com a forma da base isolante. Por exemplo, dispositivo multipino circular (retangular, trapezoidal).

4.24 Dispositivo multipino linear

Dispositivo multipino cujas partes condutoras são dispostas em fileiras paralelas.

4.25 Conector paralelo

Conector que liga condutores de eixos paralelos.

4.26 Conector de parafuso

Conector que se fixa aos condutores por aperto de parafusos.

4.27 Conector de parafuso fendido

Conector de parafuso em que os condutores são alojados em um rasgo no corpo do parafuso e de faces paralelas ao eixo do mesmo.

4.28 Conector de pino

Conector constituído de várias partes interligadas, cada uma delas ligada a um condutor, e no qual a força de inserção e retenção dos contatos é proporcionada por deformação elástica.

4.29 Conector resistente ao ambiente

Conector dotado de proteção especial contra meio ambiente agressivo.

4.30 Conector de redução


Conector que liga as extremidades de dois condutores de mesma forma e seções transversais diferentes.

4.31 Conector roscado

Conector no qual o contato com o condutor é feito em região roscada.

4.32 Conector soldado

Conector que se fixa ao condutor por meio de solda.

4.33 Conector T

Ver “Conector em ângulo”.

4.34 Terminal (de condutor)

Conector que se fixa na extremidade de um fio ou cabo, para fazer a ligação deste a um terminal de equipamento ou a um outro condutor.

4.35 Conector de tração reduzida

Conector que transmite forças mecânicas reduzidas em relação às forças de ruptura dos condutores que interliga.

4.36 Conector de tração total

Conector que transmite forças mecânicas elevadas em relação às forças de ruptura dos condutores que interliga.

4.37 Conector trançado

Conector que liga condutores paralelos por deformação plástica, em que o conector e os condutores formam uma

trança espiralada.

4.38 Conector V

Ver “Conector em ângulo”.

4.39 Conector X

Ver “Conector em ângulo”.

4.40 Conector Y

Ver “Conector em ângulo”.

4.41 Emenda

Ligação de uma das extremidades de dois ou mais condutores.

4.42 Junção

Ligação da extremidade de um condutor a uma parte, que não a extremidade, de um outro condutor.

4.43 Ligação em cruz

Ligação de dois condutores em pontos diferentes das extremidades de ambos.

NBR 5471
Condutores Elétricos;

1 Objetivo
1.1 Esta Norma define os termos relacionados a
condutores elétricos em geral.
1.2 Esta Norma não inclui:
a) termos gerais de eletricidade e tecnologia elétrica  (ver NBR 5456);
b) condutores para telefonia.
2 Documento complementar
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 5456- Eletrotécnica e eletrônica - Eletricidade geral - Terminologia
3 Definições
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.7.
Nota: Na utilização das definições desta Norma deve ser entendido:
a) que cada termo é definido de acordo com a sua aplicação no campo delimitado em 1.1
b) que uma palavra ou expressão entre parênteses no título de um termo, indicando uma restrição ou particularidade de emprego do mesmo, pode ser omitida em uma determinada aplicação.
3.1 Termos gerais

3.1.1 Vergalhão

Produto metálico de seção maciça circular, destinado à produção de fios.

3.1.2 Condutor

Produto metálico, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos.

3.1.3 Fio

Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável e de comprimento muito maior do que a maior dimensão transversal.

Nota: Na tecnologia elétrica, os fios são geralmente utilizados como condutores elétricos, por si mesmos ou como componentes de cabos; podem ser também utilizados com função mecânica ou eletromecânica.

3.1.4 Barra

Condutor rígido, em forma de tubo ou de seção perfilada, fornecido em trechos retilíneos.

3.1.5 Cabo


Conjunto de fios encordoados, isolados ou não entre si, podendo o conjunto ser isolado ou não.

3.1.6 Cordão

Cabo flexível, com reduzido número de condutores isolados de pequena seção transversal.

3.1.7 Cordoalha

Condutor formado por um tecido de fios metálicos.

3.1.8 Capacidade de condução de corrente

Corrente máxima que pode ser conduzida continuamente por um condutor ou conjunto de condutores, em con-dições especificadas, sem que a sua temperatura em re-gime permanente ultrapasse um valor especificado.

3.1.9 Revestimento

Camada delgada de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga diferente, para fins de proteção.

3.1.10 Capeamento

Camada espessa de um metal ou liga, depositada sobre um metal ou liga diferente, com função especificamente
condutora.

3.1.11 Condutor sólido

Condutor de seção transversal maciça.

3.1.12 Condutor encordoado

Condutor constituído por um conjunto de fios dispostos helicoidalmente.

3.1.13 Condutor em feixe

Condutor encordoado, no qual os fios individuais são reunidos em uma disposição helicoidal de maneira aleatória, de mesmo sentido e mesmo passo, mas sem formar coroas definidas.

3.1.14 Condutor isolado

Fio ou cabo dotado apenas de isolação.

3.1.15 Condutor setorial

Condutor cuja seção transversal tem forma aproximada de setor circular.

3.1.16 Condutor compactado

Condutor encordoado no qual foram reduzidos os interstícios entre os fios componentes, por compressão mecânica, trefilação ou escolha adequada da forma ou disposição dos fios.

3.1.17 Condutor concêntrico

Condutor disposto de modo a envolver um ou mais condutores isolados.

3.1.18 Condutor Milliken

Condutor encordoado compreendendo um conjunto de condutores encordoados não circulares, separados entre si por uma isolação delgada.

3.1.19 Condutor combinado

Condutor encordoado em que os fios da última coroa têm diâmetros diferentes dos fios das coroas anteriores.

3.1.20 Condutor anular

Condutor construído de modo a prover um canal central.

3.1.21 Condutor segmentado

Condutor constituído por condutores elementares com seção em forma de setor circular, isolados mutuamente ou alternadamente e encordoados.

3.1.22 Condutor tínsel

Condutor constituído por um conjunto de elementos dispostos helicoidalmente em torno de um núcleo têxtil da sustentação, sendo cada elemento formado por uma ou mais fitas metálicas delgadas e torcidas helicoidal-mente.

3.2 Fios

3.2.1 Fio nu

Fio sem revestimento, isolação ou cobertura.

3.2.2 Fio coberto

Fio com ou sem revestimento, dotado de cobertura.

3.2.3 Fio revestido

Fio dotado de revestimento.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de revestimento: fio estanhado, fio cadmiado, fio cobreado, fio prateado, fio zincado, etc.

3.2.4 Fio isolado

Fio com ou sem revestimento, dotado de isolação.

3.2.5 Fio redondo

Fio com seção transversal circular.

3.2.6 Fio perfilado

Fio cuja seção transversal é diferente de círculo.
Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de seção: fio retangular, fio quadrado, etc.

3.2.7 Fio ranhurado

Fio nu, com ranhuras longitudinais para facilitar sua fixação.

3.2.8 Fio de aço-cobre


Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.

3.2.9 Fio de aço-alumínio

Fio constituído por um núcleo central de aço com capeamento de alumínio.

3.3 Cabos

3.3.1 Cabo nu

Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios nus.

3.3.2 Cabo coberto

Cabo dotado unicamente de cobertura.

3.3.3 Cabo revestido

Cabo sem isolação ou cobertura, constituído de fios revestidos.

3.3.4 Cabo isolado

Cabo constituído de uma ou mais veias e, se existentes, o envoltório individual de cada veia, o envoltório do conjunto das veias e os envoltórios de proteção do cabo, podendo ter também um ou mais condutores não isolados.

3.3.5 Cabo unipolar

Cabo constituído por um único condutor isolado e dotado no mínimo de cobertura.

3.3.6 Cabo multipolar

Cabo constituído por dois ou mais condutores isolados e dotado no mínimo de cobertura.

3.3.7 Cabo multiplexado

Cabo formado por dois ou mais condutores isolados, ou cabos unipolares, dispostos helicoidalmente, sem cobertura.

3.3.8 Cabo multiplexado auto-sustentado

Cabo formado por um ou mais condutores isolados, ou cabos unipolares, e um condutor de sustentação isolado ou não, dispostos helicoidalmente, sem cobertura.

Nota: É também denominado “cabo pré-reunido”.

3.3.9 Cabo setorial

Cabo multipolar cujos condutores são setoriais.

3.3.10 Cabo concêntrico

Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado e uma ou mais camadas isoladas entre si, de condutores dispostos helicoidalmente.

3.3.11 Cabo de controle

Cabo utilizado em circuitos de controle de sistemas e equipamentos elétricos.

3.3.12 Cabo a campo radial

Cabo provido de blindagem semicondutora e/ou condutora, envolvendo cada condutor e sua isolação.

3.3.13 Cabo cintado

Cabo multipolar dotado de cinta isolante, sendo normalmente a campo não radial.

3.3.14 Cabo de potência

Cabo unipolar ou multipolar utilizado para transporte de energia elétrica em instalações de geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia elétrica.

3.3.15 Cabo sob pressão

Cabo de potência cuja isolação é mantida sob pressão superior à pressão atmosférica, por meio de um fluido adequado com função isolante.

3.3.16 cabo a gás

Cabo sob pressão em que o fluido é um gás inerte.

3.3.17 Cabo a SF6

Cabo sob pressão em que a isolação é hexafluoreto de enxofre.

3.3.18 Cabo a óleo fluido

Cabo sob pressão em que o fluido é um óleo isolante, sendo projetado de modo que o óleo possa se mover livremente no seu interior.

3.3.19 Cabo tubular

Cabo sob pressão em que o fluido é contido em um tubo metálico rígido, instalado previamente em posição.
Nota: Em inglês - pipe-type cable.

3.3.20 Cabo seco

Cabo unipolar ou multipolar cuja isolação é constituída exclusivamente por material sólido.

3.3.21 Cabo com isolação extrudada

Cabo cuja isolação consiste geralmente em uma camada de um material termoplástico ou termofixo, aplicada por um processo de extrusão.

3.3.22 Cabo com isolação de papel impregnado

Cabo cuja isolação é constituída por fitas de papel impregnadas com compostos isolantes e dotado de capa metálica.

3.3.23 Cabo não escoante (com isolação de papelimpregnado)

Cabo com isolação de papel impregnado, no qual o impregnante não é fluido na temperatura máxima admissível em serviço.

3.3.24 Cabo flexível

Cabo capaz de assegurar uma ligação que pode ser flexionada em serviço.

3.3.25 Cabo criogênico

Cabo cujos condutores são mantidos na faixa de temperaturas criogênicas.

3.3.26 Cabo de aquecimento

Cabo projetado para gerar calor para fins de aquecimento.

3.4 Componentes e formação dos cabos

3.4.1 Alma

Fio ou conjunto de fios que formam o núcleo central de um cabo, para aumentar a resistência mecânica deste.

3.4.2 Condutor (de um cabo isolado)

Componente do cabo que tem a função específica de conduzir corrente.

3.4.3 Corda

Componente de um cabo, constituído por um conjunto de fios encordoados e não isolados entre si.

3.4.4 Perna

Corda destinada a ser encordoada para formação de cochas, ou para formação de uma corda com encordoamento composto.

3.4.5 Cocha

Corda formada por pernas, destinadas a ser encordoada para formação de uma corda com encordoamento bicomposto.

3.4.6 Coroa

Conjunto de componentes ou de partes de componentes de um cabo, dispostos helicoidalmente e eqüidistantes de um centro de referência.

3.4.7 Encordoamento

Disposição helicoidal de fios ou de grupos de fios ou de outros componentes de um cabo.

3.4.8 Encordoamento simples

Encordoamento formado por fios.

3.4.9 Encordoamento composto

Encordoamento formado por pernas.

3.4.10 Encordoamento bicomposto

Encordoamento formado por cochas.

3.4.11 Sentido de encordoamento

Sentido para a direita (horário) ou para a esquerda (antihorário), segundo o qual os fios ou grupos de fios, ou outros componentes de um cabo, ao passarem por sua parte superior, se afastam do observador que olha na direção do eixo do cabo.

3.4.12 Passo de encordoamento

Comprimento da projeção axial de uma volta completa dos fios ou grupos de fios, ou outros componentes, de uma determinada coroa.

3.4.13 Seção de um cabo

Soma das áreas das seções transversais dos fios componentes.

3.4.14 Seção de um cabo multipolar

Para condutores componentes de seções iguais, a seção do cabo é indicada sob forma de produto do número de condutores pela seção de um deles.

Nota: Se os condutores componentes têm seções diferentes, a seção do cabo é indicada sob forma de soma dos produtos do número de condutores de cada seção pela respectiva seção.

3.4.15 Blindagem

Envoltório condutor ou semicondutor, aplicado sobre o condutor ou sobre o condutor isolado (ou eventualmente sobre um conjunto de condutores isolados), para fins elétricos.

3.4.16 Veia

Condutor isolado componente de um cabo.

3.4.17 Cinta isolante

Isolação aplicada sobre a reunião das veias de um cabo multipolar.

3.4.18 Enchimento

Material utilizado em cabos multipolares para preencheros interstícios entre as veias.

3.4.19 Amarração

Elemento colocado sobre um conjunto de veias de um cabo multipolar, para mantê-las firmemente juntas.

3.4.20 Armação

Elemento metálico que protege um cabo contra esforços mecânicos

3.4.21 Acolchoamento

Material não metálico que protege mecanicamente o componente situado diretamente sob ele, em um cabo unipolar ou multipolar

.3.4.22 Capa


Invólucro interno metálico ou não, aplicado sobre umaveia ou sobre um conjunto de veias de um cabo.

3.4.23 Cobertura

Invólucro externo não metálico e contínuo, sem função de isolação.

3.4.24 Trança

Invólucro formado de fios ou grupo de fios, metálicos ou não metálicos, entrelaçados.

3.4.25 Separador

Invólucro não metálico, sem função de isolação, colocado entre componentes de um cabo para impedir contatos diretos entre eles.

3.4.26 Cintamento

Conjunto de fios ou fitas geralmente metálicas, aplicado sobre a capa de um cabo para lhe permitir suportar os esforços mecânicos devidos à pressão interna.

3.4.27 Cabeça de puxamento

Dispositivo colocado na extremidade externa de um cabo enrolado na bobina, para permitir o puxamento durante a instalação.

3.5 Cabos para linhas aéreas

3.5.1 Cabo de alumínio

Cabo formado exclusivamente por fios de alumínio.

Nota: É também denominado “Cabo CA”.

3.5.2 Cabo de alumínio com alma de aço

Cabo formado por uma ou mais coroas de fios de alumínio, em torno de uma alma de um ou mais fios de aço.

Nota: É também denominado “Cabo CAA”.

3.5.3 Cabo de alumínio-liga

Cabo formado exclusivamente por fios de alumínio-liga.

Nota: É também denominado “Cabo CAL”.

3.5.4 Cabo de alumínio-liga com alma de aço

Cabo formado por uma ou mais coroas de fios de alumínio-liga, em torno de uma alma de um ou mais fios de aço.

Nota: É também denominado “Cabo CALA”.

3.5.5 Cabo de aço-cobre

Cabo formado por fios de aço com capeamento de cobre.

3.5.6 Cabo de aço-alumínio

Cabo formado por fios de aço com capeamento de alumínio.

3.5.7 Cabo de aço zincado

Cabo formado por fios de aço com revestimento de zinco.

3.5.8 Cabo isolado aéreo

Cabo isolado apropriado para ser instalado acima do solo, em instalações externas.

3.6 Barras

3.6.1 Barra nua

Barra sem revestimento, isolação ou cobertura.

3.6.2 Barra revestida

Barra dotada de revestimento.

Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com o metal de revestimento: barra estanhada, barra cadmiada, barra cobreada, barra prateada, barra zincada, etc.

3.6.3 Barra isolada

Barra com ou sem revestimento, dotada de isolação.

3.6.4 Barra redonda

Barra cuja seção transversal é um círculo ou uma coroa de círculo.

3.6.5 Barra perfilada

Barra cuja seção transversal é diferente de círculo ou coroa de círculo.

Nota: Esta definição pode ser particularizada de acordo com a forma de seção: barra retangular, barra I, etc.

3.6.6 Barra de aço-cobre

Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de cobre.

3.6.7 Barra de aço-alumínio

Barra constituída por um núcleo central de aço com capeamento de alumínio.

3.7 Acessórios de cabos isolados

3.7.1 Terminal

Acessório que estabelece a conexão de um cabo a um outro elemento de um sistema elétrico e que proporciona o controle de campo elétrico e a selagem do cabo.

3.7.2 Terminal para uso interno

Terminal para aplicação ao ar ambiente, não exposto às intempéries.

Nota: Sinônimo - terminação.

3.7.3 Terminal para uso externo


Terminal para aplicação ao ar ambiente, exposto às

intempéries.

3.7.4 Acessório isolado desconectável

Acessório isolado e blindado, para terminar e/ou conectar

eletricamente um cabo de potência isolado a equipamentos

elétricos, outros cabos de potência, ou ambos,

projetado de tal maneira que a conexão elétrica possa,

ser facilmente estabelecida ou interrompida, encaixandose

ou separando-se peças correspondentes do acessório

na interface de operação.

3.7.5 Emenda

Acessório que possui a função de emendar dois ou mais

cabos através da conexão de seus condutores, de

reconstituir o isolamento, dar continuidade às eventuais

blindagens ou capas metálicas, proporcionar o controle

do campo elétrico e dar proteção contra agentes externos.

3.7.6 Emenda reta

Emenda em que dois cabos são unidos pelas suas extremidades,

de modo que seus eixos coincidam, tor-nandose

um o prolongamento do outro.

3.7.7 Emenda de derivação

Emenda através da qual, de um cabo principal, é derivado

um ou mais cabos, geralmente de seção de condutor

menor ou igual.

3.7.8 Derivação em T

Emenda de derivação na qual os eixos dos dois cabos
são aproximadamente perpendiculares.

3.7.9 Derivação em Y

Emenda de derivação na qual os eixos dos dois cabos são aproximadamente paralelos.

3.7.10 Emenda leque

Acessório que assegura a ligação de um cabo tripolar a cabos unipolares.

3.7.11 Caixa de emenda

Componente que tem a função de invólucro de proteção mecânica e de barreira contra agentes externos, constituídos de uma ou mais partes interligáveis e que pode conter substâncias ou composto de enchimento.

3.7.12 Caixa de terminais

Caixa destinada a alojar terminais de cabos.

3.7.13 Caixa divisória

Caixa que se adapta na extremidade de um cabo multipolar, para assegurar a saída individual dos seus condutores como cabos unipolares, sem perturbar a isolação dos condutores.

3.7.14 Caixa de trifurcação

Caixa divisória utilizada em um cabo tripolar.

3.7.15 Emenda de retenção

Acessório que possui a função de emendar dois cabos, assegurando que o fluido de um deles fique separado do fluido ou da isolação do outro, por meio de um septo resistente à pressão.

Nota: Em inglês - stop joint.

3.7.16 Emenda de transição

Acessório que faz a ligação de dois cabos com diferentes tipos de isolação.

3.7.17 Emenda de seccionamento

Emenda de cabo na qual a capa metálica e a blindagem da isolação são eletricamente seccionadas.



Com relação as demais normas basta pesquisar as normas que faltaram acima.